Eu sou mãe o suficiente!

Eu fui jogada para escanteio e me senti totalmente paralisada por dentro. A vida mudou instantaneamente. Meu marido me disse que amava outra pessoa e tinha tido relações com ela. Havia encontrado sua alma gêmea – e não era eu.

Minha função mudou de mãe e dona de casa em tempo integral para presidente executiva de todas as responsabilidades. Significou também o retorno ao mercado de trabalho após sete anos. Às vezes, minha realidade incluía trabalhar em dois empregos para sobreviver enquanto criava minhas meninas. Eu não tinha certeza se daria conta e meu ex disse que não acreditava que eu seria capaz.

Nosso grupo de amigos mais próximos estava dividido e eu sabia que as pessoas estavam falando de mim pelas costas: “Você ficou sabendo o que aconteceu com a Linda?” Meu coração foi despedaçado. Sentia vergonha, arrependimento, culpa e fracasso – mas, principalmente, choque. Isso não era para ter acontecido com a nossa família. Nós éramos a família que vivia em um bairro agradável, tinha dois filhos e muitos amigos. O que havia de errado comigo? Imagine a sensação de incompetência e fracasso.

Na minha cabeça, havia me tornado uma estatística: mãe solteira e divorciada. Até o status do imposto de renda dizia: “divorciada”. Nunca imaginei que, um dia, seria definida assim.

Eu queria que nossa família voltasse a ser o que era... Porém, mais feliz e mais saudável, lidando com conflitos que poderíamos ter resolvido. Eu queria uma segunda chance.

Eu tive que descobrir quem a Linda realmente era. O que eu gostava e não gostava? Quais eram minhas habilidades e quais novas habilidades deveria aprender? Durante muito tempo, me senti triste e muito cansada. Era difícil admitir que precisava de antidepressivos para me ajudar a sair daquele túnel escuro. Chorei muito e senti que deveria ter comprado ações na indústria de lenços.

Eu queria que nossa família voltasse a ser o que era... Porém, mais feliz e mais saudável, lidando com conflitos que poderíamos ter resolvido. Eu queria uma segunda chance.

Esta jornada de mãe solteira foi solitária e dolorosa! Era como se tivesse sido trocada por um modelo mais novo e minhas filhas estavam se divertindo com a namorada do meu ex. Meu ex-marido começou a ter sucesso profissional e, enquanto ele era fiel no pagamento da pensão alimentícia e bancava as atividades das meninas, ele também comprava diamantes para sua namorada e a levava para viajar. Aguentei o período de estudos dele, vivendo com um orçamento apertado. Continuei a ter dificuldades financeiras, enquanto parecia que ele vivia uma vida fácil.

A vida me desafiava a novos hábitos. Eu agora tinha uma nova identidade e novas responsabilidades. Sentia a necessidade de ser mãe e pai em nossa casa, tinha novos desafios financeiros – para dizer o mínimo – e tive que aprender novas habilidades enquanto retornava ao mercado de trabalho. Havia dias em que eu entrava em uma espiral descendente de puro pânico. O aluguel venceu e meu carro simplesmente quebrou. Como, em sã consciência, poderia esticar mais ainda meu orçamento já super estendido? Naqueles momentos, eu me tornava mais consciente do que nunca de quão sozinha estava.

Embora ainda lute contra sentimentos de solidão e inadequação, percorri um longo caminho. Fui capaz de abraçar quem realmente sou: mãe, divorciada, funcionária e amiga. Minha história ainda está sendo escrita. E a sua? Se você estiver enfrentando a maternidade sozinha, entre em contato com um de nossos mentores, deixando seu e-mail abaixo. Estamos aqui para ajudá-la.


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